A Seleção Distrital de Futebol Feminino Sub-14 da Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB) terminou este domingo, dia 30 de abril, a participação no Torneio Interassociações, que se realizou no distrito de Leiria.

O conjunto albicastrense disputou três partidas, tendo somado duas vitórias e uma derrota.

No primeiro jogo da competição, a 28 de abril, Castelo Branco venceu (0x3) a congénere da Horta. Matilde Pacheco bisou na partida e Francisca Gonçalves fez o outro tento para a nossa equipa.

No dia seguinte, novo duelo, desta feita com a AF Angra do Heroísmo. Numa partida muito equilibrada e com oportunidades junto das duas balizas, a turma da Beira Baixa voltou a triunfar, desta feita por 0x1.

Matilde Pacheco voltou a fazer o gosto ao pé, fazendo o seu terceiro golo na competição e garantindo o triunfo.

No último dia de prova, domingo, 30 de abril, a nossa Seleção mediu forças com Évora e, numa partida muito dividida e em que a vitória podia cair para qualquer lado, as adversárias foram mais eficazes e acabaram por vencer o jogo (1x2).

Carolina Leitão foi a nossa marcadora de serviço. Para o conjunto alentejano, faturaram Rita Martins e Matilde Santos.

No final do torneio, Cândida Preta, Selecionadora Distrital Futebol Feminino Sub-14, salientou que os resultados podem tornar “tudo mais fácil”, mas preferiu reforçar o desempenho das suas jogadoras.

“É verdade que os resultados não são o mais importante, no entanto, quando se ganha ou se conseguem resultados positivos, tudo se torna mais fácil. Este ano tínhamos um grupo muito reduzido de jogadoras e sentimos muitas dificuldades. Este grupo de meninas, que representaram a AFCB, estão de parabéns pela sua prestação e, acima de tudo, pela sua conduta e espírito de equipa demonstradas ao longo de todo o torneio. O balanço só pode ser positivo”, afirmou.

Para a técnica, a “evolução individual e coletiva” foi notável e o “maior prémio conquistado” nesta competição.

“O maior prémio conquistado foi ver a evolução individual e coletiva ao longo de todo o TIA. O empenho e responsabilidade, com que todas as jogadoras encararam esta prova, foi determinante para o seu crescimento e evolução. Foi uma experiência muito enriquecedora para todas. No final, sentiu-se a alegria e entusiasmo por parte de toda a equipa”, salientou.

Este tipo de torneios, para Cândida Preta, são o maior exemplo da “qualidade existente no futebol feminino em Portugal”.

“Esta prova tem demonstrado que cada vez mais há qualidade no futebol feminino. Para além da quantidade, que se verifica com o aumento de número de praticantes, a qualidade tem vindo a aumentar. E esta prova é a melhor «montra» para verificar a evolução do futebol feminino em Portugal”, concluiu.