2022 arrancou a medo, os efeitos práticos e emocionais de um inimigo invisível ainda se faziam sentir, mas entre as dúvidas de um presente incerto, as máscaras foram caindo, os sorrisos, então tímidos, estavam cada vez mais despidos e os abraços começaram, enfim, a sentirem-se. 2022 será sempre um ano de mudança, de retorno, de futuro e foi na sua aurora que nos renovámos.

 Na felicidade de um olhar genuíno de uma criança sobre uma bola de futebol, abraçámos novos desafios, fomos mais longe, (re)criámos o futuro.

 Da notícia de que quatro clubes do distrito de Castelo Branco estavam entre os 250 clubes portugueses com mais praticantes, algo avassalador se atentarmos ao índice demográfico do interior do país, aos resultados do processo de certificação, muitos foram os momentos de regozijo. As mais diversas seleções nacionais, masculinas e femininas, do futebol de 11 ao futebol de praia, passando pelo futsal, vieram ao nosso distrito, a FPF confiou em nós!

 Atletas dos nossos clubes e das nossas seleções distritais mereceram a confiança dos treinadores e selecionadores nacionais em chamadas históricas para vestirem de quinas ao peito. Organizamos grandes eventos, tanto internacionais como locais. Fizemos novos parceiros e apostamos em novas competições. Chegámos, a cada dia,  mais longe e a mais pessoas. Fomos uma casa de portas e janelas abertas ao mundo.

Em 2023 não será diferente, queremos ser mais, queremos ser melhores, queremos projetar o futuro porque, como diz Jorge Palma, “enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar. Enquanto houver ventos e mar, a gente não vai parar!” 

 

Manuel Candeias