As Associações Distritais e Regionais de Futebol (ADRs) reunidas em plenário, no passado sábado, na sede da Associação de Futebol de Castelo Branco, vincaram, mais uma vez, a responsabilidade institucional que lhes é reconhecida e debateram o reforço do futebol amador, em nova reunião de trabalho promovida pela Comissão Coordenadora da Mesa do Plenário.

“As ADRs continuam numa senda de espírito de compromisso e partilha de informação para responder da melhor forma ao desafio que a Federação Portuguesa de Futebol nos lançou, como é o caso do Programa Crescer 2024”, começou por enaltecer António Marques da Silva, presidente da Comissão Coordenadora da Mesa do Plenário das ADRs e líder diretivo da Associação de Futebol de Vila Real.

Em Castelo Branco “definiram-se estratégias similares que visam, entre outros objetivos, o aumento do número absoluto de praticantes e o crescimento do futebol feminino em Portugal”, salientou António Marques da Silva, sem esquecer que, para dar a melhor resposta possível à implementação do Programa Crescer 2024, “as ADRs consideram haver necessidade de reforçar os recursos humanos e ferramentas de apoio”.

Contudo, e em jeito de avaliação, o presidente da Comissão Coordenadora da Mesa do Plenário, congratulou-se pela evidente uniformização de procedimentos e de projetos que tendem a ser desenvolvidos no seio das 22 ADRs em nome do crescimento do futebol, futsal e futebol de praia em Portugal nos próximos anos”.

António Marques da Silva agradeceu à Associação de Futebol de Castelo Branco pelo “acolhimento e toda a colaboração prestada na organização de mais uma importante reunião das ADRs”.

Na qualidade de anfitrião da jornada de trabalho, Manuel Candeias, presidente da AF Castelo Branco, ao assumir “especial gosto por receber os colegas”, considerou, desde logo, que “os objetivos que tínhamos para esta reunião foram atingidos”, confiando que “os frutos serão visíveis dentro de pouco tempo”.

“As ADRs vão apresentar os seus projetos e esta reunião foi muito produtiva, com a partilha de ideias no sentido de podermos vir a cumprir os objetivos identificados pela FPF, um dos quais passar a fasquia dos 300 mil praticantes”.

“Não podemos esquecer que as ADRs movimentam cerca de 97% daquilo que é o futebol nacional”, apontou o presidente da AF Castelo Branco, reconhecendo que sem a importância fundamental das associações na dinamização de um “trabalho muito sério e árduo, não vamos a lado nenhum”. “Creio que a FPF já reconheceu isso e tem estado, de alguma forma, a apoiar as nossas iniciativas, potenciando, com a nossa ajuda, a concretização dos objetivos”, assinalou Manuel Candeias.